ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: Ariel Cecilio Lemus

Quando o viu jurar Mariana – afinal, sua mãe e a pátria, o destino de seu juramento inicial: morrer por ela ou libertá-la – ele era apenas Antônio, não o Titã. Mas o jovem tropeiro, que nasceu «de leão e de leoa», tinha o heroísmo que emana de virtudes bem moldadas.

Fiel à matrona e, como ela, ele mais tarde daria, «com a história de sua vida, uma nova página à epopeia». Era a promessa do general Antônio, o limiar dessa história que, no calor de Baraguá, cortava o ar com um «não nos entendemos», uma vingança pelo orgulho e pelo horror dos indignos que pairavam sombriamente em El Zanjón.

A lenda de Antonio Maceo é composta por mais de 600 ações militares, vitórias incríveis e 26 ferimentos de estilhaços em seu corpo, tão belos que nem mesmo o tiro fatal pôs fim a eles.

Não foi a morte que ocorreu em Punta Brava: o general Antonio e seu ajudante, Panchito Gómez Toro, tornaram-se sementes.

Trinta e oito anos depois, outro gigante nasceu para a pátria: Frank País, um eterno jovem, um nome de glória em uma constelação que antes se chamava Julio Antonio Mella, Rubén Martínez Villena, Antonio Guiteras; ao mesmo tempo Abel Santamaría e José Antonio Echeverría... e também Fidel Castro.

Então, não eram nomes, mas gerações, soldados do Moncada, do Granma, da Serra Maestra, da Baía dos Porcos, da Crise de Outubro, da Bolívia, da luta contra os bandidos no Escambray, da África..., combatentes da Revolução Cubana que, em outro 7 de dezembro, há apenas três décadas, e em simbiose de passado e presente, tornaram-se Associação, um símbolo máximo da história militar da nação.

O que foram até então, senão aqueles que retornaram da guerra no escudo, para colocar, em reverência, todo o povo a seus pés? Que glória imensurável no exemplo dos 2.289 caídos em missões internacionalistas, carregados nos ombros do país em uma gigantesca homenagem!

Então, Maceo havia morrido e não é ele o símbolo que atua? Muitos são os marcos da data, grande é o fardo épico; mas enquanto se resiste, o caráter intransigente de seu caráter intransigente renasce seus mortos para a Pátria.

Tal foi o legado do primeiro Titã, aquele bronze que vai, diz o poeta: «adiante (...) galopando; os caminhos são claros».