A Equipe de Serviços de Tradutores e Intérpretes (ESTI) comemorou, em 11 de dezembro, o 50º aniversário de sua fundação, em uma cerimônia emocionante que contou com a presença do primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.
Durante a homenagem, o membro do Bureau Político e ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, destacou a marca do Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz na gestação e desenvolvimento da ESTI: «O maior desafio como orador e escritor e, ao mesmo tempo, a maior motivação e a maior escola para a formação de tradutores e intérpretes», disse.
O chanceler observou que «o desempenho da ESTI tem sido indissociável do trabalho do líder histórico da Revolução Cubana. Em suas viagens ao redor do mundo, em seus discursos mais longos e transcendentais, nos quais os intérpretes simultâneos, extasiados como ele, não queriam ser substituídos para continuar transmitindo as palavras ardentes do "Chefe", como era carinhosamente chamado», disse.
O Comandante se dizia «o maior beneficiário dos serviços da ESTI, mas também o principal gerador das dores de cabeça da ESTI", lembrou Rodríguez, conforme citado pelo site da Presidência.
Destacou o trabalho da ESTI na comunicação diária com o resto do mundo; nas missões internacionais; em todos os grandes eventos internacionais realizados no país; em todas as declarações do governo cubano; no apoio que Cuba obteve na arena internacional; em cada nova vitória contra o bloqueio nas Nações Unidas; no desenvolvimento dos processos de integração regional.
Também na intensa atividade da política externa cubana; no trabalho com nossos parceiros comerciais; na comercialização e exportação de produtos farmacêuticos; na resistência à Covid-19 e no sucesso das vacinas cubanas; na renegociação de dívidas; na defesa da causa pátria perante os tribunais internacionais; na luta pela sustentabilidade e subsistência do projeto socialista cubano.
Os protagonistas dessa história foram reconhecidos na presença do primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz, e do diretor-geral da ESTI, Rafael Dausá Céspedes. O trabalho dos fundadores e daqueles que têm mais de 45 anos de serviço e ainda estão ativos foi premiado.
O Prêmio da ESTI para jovens profissionais foi entregue a Marisol Cossío Fernández; o Prêmio de interpretação bilateral a Caridad Zenaida García; o Prêmio de tradução a Naysa Celsa Nieves; o Prêmio de interpretação simultânea a Ana Ciria Rodríguez, uma referência para os jovens da instituição; e o Prêmio de capacitação profissional ao intérprete simultâneo Juan Carlos Saladré Despaigne.
O maior prêmio concedido pela ESTI – o Prêmio Especial Juan Ortega Gatell – foi para Gilberto Bengochea, um tradutor conhecido e respeitado, com uma longa carreira na instituição.







