
A Caravana da Liberdade, oferece de novo, desde o dia 2 de janeiro, a privilegiada possibilidade de que o segmento mais idoso da população lembre, e as novas gerações reproduzam, um acontecimento que 65 anos atrás fez tremer o país inteiro, à medida que Fidel Castro, à frente do vitorioso Exército Rebelde, avançava, cidade por cidade, partindo de Santiago de Cuba rumo à capital cubana.
Seis décadas e meia libertando emoções, as mesmas que externaram e que com certeza sentiram desta vez ali, junto ao quartel Moncada, personalidades como o comandante do Exército Rebelde José Ramón Machado Ventura e a general-de-brigada Delsa Esther Teté Puebla, testemunhas daquele histórico acontecimento, protagonistas da luta que conduziu à vitória, e do processo posterior de novas conquistas e defesa delas.
Foram as motivações que também animaram o presidente cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez para marcar presença, cercado de jovens, à saída da mesma Caravana que, saudada por milhares de pessoas nas sua passagem por Palma Soriano, Contramaestre, Jiguaní… entraria horas depois em Bayamo, para ser recebida por uma multidão de povo, e pela emblemática música Hay que cuidar a Fidel, interpretada pelo Quinteto Rebelde; ali, no outrora Ayuntamiento (Prefeitura), onde o Comandante-em-chefe falou a todos os moradores de Bayamo.
Diferente não foi o dia 3 de janeiro para os moradores da cidade de Holguín de todas as idades, e particularmente para jovens como Ana Laura Campello Pérez, a qual, segundo declarou ao jornal Granma, pode «imaginar o entusiasmo e a alegria dos rebeldes barbudos durante aqueles dias de janeiro de 1959».
O avanço continua rumo ao Ocidente, revivendo a história, revelando talento cultural genuinamente cubano, unindo gerações, entregando a carteirinha àqueles que entram na União dos Jovens Comunistas (UJC), semeando a certeza e a decisão comum de salvar a Revolução, tal como afirmou, em Santiago, Aylín Álvarez García, primeira-secretária da organização política dos jovens.
Tal como nos territórios mencionados, autoridades do Partido, do Governo, da UJC e o povo, reservam surpresas para as próximas horas em Las Tunas, Camagüey, Ciego de Ávila…
Continuamos percorrendo Cuba junto a uma Caravana que tem muito de história, cada vez mais de tradição, de cultura e, indubitavelmente, de futuro.