
A taxa de mortalidade infantil em Cuba, durante o ano 2023 foi de 7,1 por mil crianças nascidas vivas, o que representa uma diminuição com respeito ao ano 2022, quando foi registrada uma taxa de 7,5.
O ministério da Saúde Pública (Minsap) mostra em seu site as declarações da doutora Catherine Chibás Pérez, chefa nacional do Programa Materno-Infantil (PAMI), a qual explicou que seis províncias atingiram números inferiores à média do país.
Os melhores indicadores corresponderam a Pinar del Río com 3,1; Artemisa com 3,9; Holguín com 4,7; Sancti Spíritus com 4,8; Villa Clara com 5,7 e Matanzas com 6,9.
Em 2023 se conseguiu que 25 municípios não registrassem crianças falecidas menores de um ano, embora, lamentavelmente, as incidências maiores ocorreram com quatro mortes em Pinar del Río, e o mesmo número em Artemisa e em Matanzas.
Chibás Pérez se referiu a vários territórios que, embora não conseguissem mostrar taxas inferiores à média nacional, melhoram na colocação em seu comportamento durante o ano de 2022. Entre esses casos está o de Havana, que diminui de uma taxa de mortalidade infantil de 9,5, em 2022, para 7,9, em 2023.
O mesmo aconteceu em Santiago de Cuba, que de uma taxa de 9,9 agora tem 8,0; e Guantánamo, que cai de 9,7 para 9,0.
Por último está Mayabeque, que conseguiu diminuir de 12,2 para 9,1 por mil nascidas vivas sua taxa de mortalidade infantil no período examinado.
Dados preliminares da Diretoria de Registros Médicos e Estatísticas do Minsap registram no fim do ano 90.374 crianças nascidas vivas, e uma diminuição da taxa de mortalidade pré-escolar de 4,1 para 3,6 por 10.000 habitantes, com 35 falecidos menos neste grupo etário. A taxa escolar também se reduz de 2,4 para 2,1 por 10.000 habitantes, representando 28 mortes menos, relativamente ao ano 2022.
Igualmente, as novidades se estendem à taxa de mortalidade materna em Cuba, que cai de 40,9 em 2022 para 38,7 por 100.000 nascidas vivas em 2023.
Diminuiu, também a taxa de mortalidade infantil por defeitos congênitos em 2023, que caiu de 1,0 por mil nascidas vivas ao terminar o ano 2022, para 0,7, o que iguala o número de 2020 e constitui a mais baixa registrada por deformações congênitas em Cuba e o melhor indicador de seu tipo nas Américas.
Nos últimos oito anos, a taxa de transmissão materno-infantil do HIV-Aids tem sido igual ou menor a 2% e se mantêm as condições que nos credenciaram como o primeiro país que eliminou a transmissão materno-infantil do HIV-Aids e sífilis na região.