ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: Jorge Enrique Jerez Belisario 

A forte chuva não impediu que o povo de Camagüey saísse, com a mesma certeza de 4 de janeiro de 1959, para saudar os rebeldes deste século que sabem que são os continuadores da obra revolucionária.

Em Guáimaro – o mesmo lugar onde há 65 anos Fidel parou sua marcha triunfal para chegar à casa de Manduley – 40 jovens de destaque de diferentes setores deram as boas-vindas à Caravana da Liberdade, dedicada nessa ocasião ao 35º aniversário do Movimento Juvenil Martiano.

Kely Álvarez Fernández, primeira-secretária do Comitê Provincial da União dos Jovens Comunistas, assegurou, em nome dos presentes, que a Revolução está crescendo nesse território, com seu testemunho do passado e seu compromisso com o futuro, sempre de mãos dadas com a juventude.

«É difícil, se não impossível, que haja um morador de Camagüey, um cubano, que não tenha em sua família o impacto positivo da Revolução em muitas gerações, porque ela foi aquela mãe que nos abriu o caminho e nos guia pela mão, para que possamos construir o futuro», enfatizou.

A comitiva esteve em solo de Las Tunas pela manhã, onde Marcos, presidente da Federação dos Estudantes do Ensino Médio da Escola Pedagógica Rita Longa, disse a este jornal que repetir essa epopeia é uma oportunidade que o enche de orgulho saudável.

Comentou, visivelmente emocionado, como o dia foi bonito, a alegria de ver as pessoas os cumprimentando em todos os lugares, a maneira como foram recebidos na Plaza Martiana; mas o momento mais especial, disse, foi quando passaram por sua comunidade.

«Sou da comunidade Club Familiar, passamos por lá antes de chegar à cidade de Las Tunas: ver meus vizinhos, minha família, dos dois lados da rua é uma imagem que levarei para sempre em minha memória».

Os jovens de hoje, que continuam o trabalho dos barbudos, aprendem com todos e, mais uma vez, marcham em caravana, contribuem para o país com trabalho produtivo, na luta contra uma pandemia, em um centro de evacuação, em contingentes para ensinar nas escolas, no trabalho cotidiano que nós, cubanos, estamos construindo como revolucionários do tempo.

Neste dia 5 de janeiro, a Caravana continua seu caminho até a província de Ciego de Ávila, como símbolo de um a façanha que se renova a cada ano.