ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Prensa Latina

Mais de dois milhões de visitantes escolheram Cuba como destino em 2023, entre eles os do Canadá, principal emissor de turistas para a Ilha maior das Antilhas. Destacam-se também a Rússia, e algumas nações europeias como Espanha, Itália, Alemanha, Holanda e várias da América Latina.

Isto foi revelado na reunião anual de balanço do ministério do Turismo (Mintur), liderada pelo primeiro-secretário do Comité Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, e pelo membro do Bureau Político e primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz.

Estes resultados foram alcançados apesar das medidas do Governo dos Estados Unidos para impedir o desenvolvimento do turismo na Ilha, incluindo sanções aos cidadãos que entrassem no território dos Estados Unidos, caso tivessem visitado Cuba anteriormente; a proibição do uso de cartões de crédito internacionais, perseguições financeiras e campanhas de ódio.

Mas Cuba tem os valores para contrariar a cruel política imperial e, neste sentido, Díaz-Canel exortou a defender as práticas de desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental, a aplicação da economia circular, e a apresentar o país de forma adequada, segundo aos tempos e ao mundo digital.

Argumentou que «devemos destacar as muitas coisas únicas que temos, usar a animação baseada na cultura cubana, ir ao que nos distingue como povo e usar a ciência e a inovação com criatividade».

Marrero Cruz apelou a planear o potencial que o setor tem e a consolidar os vínculos com formas de gestão não-estatais.

Segundo Juan Carlos García Granda, ministro do Turismo, os trabalhadores deste setor pretendem reverter as deficiências em 2024, oferecer produtos e serviços de qualidade e superar a barreira dos três milhões de visitantes.