
O 11º Congresso da Federação das Mulheres Cubanas (FMC) começou em 7 de março, com a exigência de liberdade para o povo palestino e uma homenagem à eterna Vilma Espín.
Mais de 300 delegadas, em quatro comissões de trabalho, avaliaram e traçaram novas linhas de ação para a vida interna da organização, dando atenção à juventude, ao empoderamento econômico e ao desenvolvimento comunitário.
Nesta edição, 91% dos delegados estão empregados em um amplo espectro de todos os setores sociais. Mulheres agricultoras, trabalhadoras domésticas, aposentadas e estudantes estão representadas.
O relatório de balanço, resultado das assembleias municipais, revelou que há necessidade de revitalizar a ação em todas as esferas da sociedade e de atualizar a forma como ela funciona, de acordo com os tempos atuais.
Também é necessário resgatar o trabalho de base: os quarteirões e os bairros são a primeira linha de combate às manifestações de violência de gênero e à visão tradicional que coloca as mulheres em estratos vulneráveis.
A instabilidade nas estruturas, a apatia e o domínio insuficiente das ferramentas de diagnóstico nas comunidades são deficiências que devem ser revertidas com urgência para que se consiga um envolvimento efetivo da Federação nos problemas que afligem as mulheres e suas famílias.
Presidindo o evento estavam os membros do Bureau Político, Roberto Morales Ojeda, secretário de Organização do Comitê Central do Partido, e Teresa Amarelle Boué, secretária-geral da FMC; a vice-primeira ministra Inés María Chapman; o Comandante do Exército Rebelde José Ramón Machado Ventura; e a general-de-brigada Delsa Esther Puebla Viltre.







