
«Identificar quais são as novas ações necessárias para combater a escassez de medicamentos e introduzir novas tecnologias de saúde são algumas das principais projeções do ministério da Saúde Pública (Minsap) para este ano», disse José Angel Portal Miranda, ministro da pasta, na reunião de balanço anual desse órgão, realizada em 12 de maqrço, no Palácio da Revolução.
Na presença de Miguel Díaz-Canel Bermúdez, primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, e Manuel Marrero Cruz, membro do Bureau Político e primeiro-ministro, Portal Miranda destacou que a crise econômica e o bloqueio imposto pelo governo dos Estados Unidos contra Cuba estão entre as causas que restringem a aquisição de suprimentos médicos.
Acrescentou que, dado o complexo panorama do ano 2023, é necessário melhorar a gestão no setor de planejamento, contratação e distribuição de medicamentos para garantir seu uso eficiente e racional.
O titular do Minsap informou que há aproximadamente 52.000 profissionais de saúde cubanos em 53 países, mas a migração e o êxodo de profissionais, técnicos, trabalhadores e estudantes de ciências médicas para outros setores da economia está afetando a prestação de serviços médicos.
A esse respeito, Marrero Cruz disse que essa situação exige o desenvolvimento de diferentes alternativas e que é necessário um pensamento renovado nos líderes.
Também indicou que é necessário reforçar, juntamente com os territórios, a inspeção de formas não-estatais de contratação e reforçar a luta contra o crime, a corrupção e o controle de medicamentos e suprimentos médicos.
Díaz-Canel, falando na reunião, enfatizou que, apesar da asfixia econômica e da intoxicação da mídia anticubana, com o objetivo de desacreditar a Ilha maior das Antilhas, há instituições que têm um bom desempenho e liderança no setor.
O primeiro-secretário do Partido destacou o compromisso dos trabalhadores da saçude, que são os que mantêm a vitalidade dos serviços de saúde do país, apesar das limitações com medicamentos e do bloqueio dos EUA.
Inovar no atendimento primário, informatizar o Sistema Nacional de Saúde, defender a intersetorialidade no trabalho com lares de idosos, crianças e mães, bem como promover a qualidade na seleção e treinamento do pessoal médico foram as diretrizes estabelecidas pelo chefe de Estado para promover o progresso da medicina cubana.
«É verdade que há deficiências, mas demonstramos que não paramos. Temos orgulho do sistema de saúde e estamos convencidos de que continuaremos progredindo, mesmo com a intensificação do bloqueio», disse.







