ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
As mais altas autoridades do país especificaram que a situação econômica do país não pode afetar a forma como os serviços são prestados. Photo: Freddy Pérez Cabrera

Promover uma cultura de serviços de qualidade, alcançar estruturas empresariais sólidas, melhorar os níveis de fornecimento e avançar na organização do controle interno foram algumas das indicações do primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, no balanço anual de trabalho do ministério do Comércio Interno (Mincin).

O chefe de Estado deu diretrizes para a aplicação consistente dos pilares de governo, ciência e inovação, bem como para a transformação digital e a informatização dos processos, a fim de obter maior produtividade e controle nessa área.

Também pediu uma transformação do conceito de mercado doméstico, pois essa é a principal área na qual as entidades do setor devem se concentrar, devido à alta demanda existente no país.

«Este é o ano em que os projetos com investimento estrangeiro que foram trabalhados nos últimos tempos devem ser realizados; um espaço, também, para estimular a produção comercial», enfatizou.

Na reunião, que contou com a presença de Yudí Mercedes Rodríguez Hernández, membro do secretariado do Comitê Central do Partido e chefa do Departamento de Serviços, e Jorge Luis Tapia Fonseca, vice-primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz, membro do Bureau Político e primeiro-ministro, enfatizou que a situação econômica do país não pode afetar a forma como os serviços são prestados.

Disse que o papel orientador da organização no exercício do comércio – disperso por todo o país – deve ser aperfeiçoado, fortalecendo os mecanismos de controle e trabalhando com os governos locais.

Com relação à circulação no varejo, disse que isso deve ser alcançado com base em uma maior oferta, pois «aumentar os preços está longe do que foi proposto e longe da satisfação que devemos à população».

O chefe do Governo indicou que promoverá o comércio eletrônico e a bancarização das transações, conforme estabelecido nas normas vigentes; manterá a garantia de políticas sociais, como o Sistema de Atendimento à Família, e a atenção diferenciada às pessoas em situação de vulnerabilidade, além de fortalecer o trabalho do Registro Comercial Central e do Registro de Consumidores (Oficoda).