«Em meio a um bloqueio que pretende nos sufocar, continuaremos trabalhamdo em paz para sair dessa situação».
Foi o que afirmou o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, através da rede social X, ao denunciar a propaganda e a instigação dos inimigos da Revolução para provocar a desestabilização e o caos, com base nas tensões geradas pelas atuais limitações do serviço de eletricidade no país, devido à escassez de combustível, e outras carências diárias, principalmente como resultado da implacável política de asfixia econômica do Governo dos Estados Unidos contra Cuba.
«Nas últimas horas, vimos como terroristas sediados nos Estados Unidos, que denunciamos em repetidas ocasiões, incentivaram ações contra a ordem interna do país», acusou o presidente, em referência à crescente campanha contrarrevolucionária que, por meio da multiplicação artificial de mensagens de ódio e conteúdo subversivo disseminado em redes sociais e sites anticubanos, distorce e manipula as queixas que grupos de cidadãos expressaram, devido a discordâncias lógicas com o serviço de eletricidade e a distribuição de alimentos.
«A disposição das autoridades do Partido, do Estado e do governo é ouvir as demandas do nosso povo, ouvir, dialogar, explicar as inúmeras medidas que estão sendo tomadas para melhorar a situação, sempre em uma atmosfera de calma», argumentou Díaz-Canel.
Um exemplo claro disso foi o diálogo franco e aberto que a primeira-secretária do Comitê Provincial do Partido em Santiago de Cuba, Beatriz Johnson Urrutia, manteve, em 17 de março, com um grupo de pessoas que se queixaram do cronograma desequilibrado no fornecimento de eletricidade e dos efeitos sobre produtos como o leite para crianças.
De acordo com declarações em X, Johnson Urrutia explicou que «o povo de Santiago de Cuba foi respeitoso e ouviu atentamente as informações fornecidas pela administração do município sobre a distribuição da cesta básica». E acrescentou que «também discutiram o fornecimento de eletricidade, devido aos efeitos sobre o Sistema Nacional de Eletroenergia, por causa dos problemas das usinas termoelétricas e da disponibilidade de combustível».
«A premissa será sempre a atenção e o esclarecimento ao povo, em um ambiente de paz e tranquilidade, diante das persistentes tentativas dos contrarrevolucionários e terroristas no exterior de desestabilizar o país», ressaltou, também via X, o membro do Bureau Político e secretário de Organização do Comitê Central do Partido, Roberto Morales Ojeda.
O fato de que o inimigo tradicional da Revolução Cubana e seu coro de mercenários estejam unindo forças para estrangular a Ilha não é nada espontâneo.
«Buscam a asfixia com o bloqueio genocida e, sobre as penúrias e dificuldades cotidianas que nos impõem, estão travando sua outra guerra a partir das plataformas que dominam e utilizam», denunciou o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, também membro do Bureau Político, ao apontar a interferência da representação diplomática da potência do Norte em nosso país.
«A responsabilidade direta e cruel dos Estados Unidos na aguda situação econômica que pesa sobre o bem-estar do povo cubano é bem conhecida. O governo dos EUA, especialmente sua embaixada em Cuba, deve se abster de interferir nos assuntos internos do país e de incitar a desordem social», exigiu.
