Miguel Díaz-Canel Bermúdez, primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, concentrou seu discurso na reunião anual do ministério das Finanças e Preços (MFP) nos desafios que este ministério enfrenta para avançar na política de preços, no controle do Orçamento do Estado e na cobrança de impostos.
Tanto ele quanto Manuel Marrero, membro do Bureau Político e primeiro-ministro, referiram-se à justa insatisfação da população com os preços de varejo abusivos e especulativos, que, segundo eles, não tinham resultados concretos.
Díaz-Canel reconheceu que a guerra de asfixia econômica do governo dos Estados Unidos e a campanha da mídia contra a Revolução, juntamente com o ambiente de ilegalidades no comércio, incluindo o câmbio, estão tendo um impacto no trabalho do ministério, razão pela qual seus diretivos e trabalhadores precisam crescer.
«O fortalecimento da unidade também é uma das prioridades atuais», disse, «e isso é alcançado quando os trabalhadores e a população participam da tomada de decisões» e, nesse sentido, pediu a promoção do controle popular em nível comunitário.
O presidente enfatizou que tudo o que é bem feito nessa direção e no monitoramento da implementação do orçamento consolida o trabalho político e ideológico.
Como outras prioridades, mencionou a implementação das projeções do governo destinadas a corrigir distorções e impulsionar a economia, com ênfase na atenção às pessoas ou famílias vulneráveis e no combate à corrupção, à insensibilidade e à burocracia.
Enfatizou que, para reduzir o déficit fiscal, é necessário produzir, e com eficiência, e lembrou o papel de liderança da empresa estatal socialista, com base no uso de seus poderes.
