A entrega dos Prêmios El Maestro e Dignidade às redes de televisão Telesur e ao Al Mayadeen, respectivamente, duas grandes plataformas que, em seus esforços para dar voz aos desprotegidos, seguiram o caminho da verdade e da justiça, distinguiu, em 20 e março, o dia de encerramento do 3º Colóquio Internacional Pátria.
Depois de três dias de debate sobre como o Sul global pode romper as correntes que o oprimem por meio da comunicação alternativa, a União dos Jornalistas de Cuba (UPEC) também decidiu conceder a medalha Félix Elmuza à presidente da Telesur, Patricia Villegas, por «seus méritos inquestionáveis como jornalista e líder de um projeto que mais do que cumpriu os sonhos de seus criadores a serviço da emancipação dos povos».
Ao apresentar a declaração do evento e suas projeções, sua diretora-geral, Rosa Miriam Elizalde, mencionou a convicção de que a prática e a articulação política do presente estão passando por um processo de transformação acelerada que torna necessária a adaptação das ferramentas de comunicação.
«Uma das condições necessárias para avançar nesse caminho», acrescentou, «é abrir mão da visão instrumental das tecnologias, para concebê-las como parte do espaço político».
«Por essa razão, é inevitável promover um espaço permanente de articulação, treinamento, desenvolvimento de tecnologias compartilhadas e comunicação, que nos fornecerá as ferramentas adequadas para deter o avanço da nova direita em nossa América e no mundo», disse.
A condenação do genocídio do povo palestino e do bloqueio dos EUA a Cuba encerrou o discurso.
