
A Cuba, à sua linhagem incomparável, à sua história, ao seu povo, à dedicação – anônima ou não – de tantas mulheres e homens que deram suas vidas a serviço da Pátria, foi o tributo prestado na tarde da terça-feira, 26 de março, por ocasião do 65º aniversário da fundação dos Órgãos de Segurança do Estado.
A comemoração, realizada no Salão Universal, do ministério das Forças Armadas Revolucionárias, foi presidida pelo líder da Revolução, general-de-exército Raúl Castro Ruz, e pelo primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.
Os aplausos dos presentes para dar as boas-vindas a Raúl e ao vice-primeiro-ministro, Comandante da Revolução Ramiro Valdés Menéndez – especialmente convidado para a ocasião – ambos fundadores da Segurança do Estado e exemplos da resistência histórica que, das trincheiras mais díspares, cada um de seus membros vem construindo.
A todos eles, a homenagem e os parabéns do general-de-exército, transmitidos em uma carta lida pelo membro do Bureau Político e ministro do Interior, general-de-divisão Lázaro Alberto Álvarez Casas.
«A partir do silêncio e do sacrifício, forjados no heroísmo cotidiano e assumindo missões complexas dentro e fora da pátria, geralmente em condições adversas e arriscadas, os combatentes e colaboradores da Segurança do Estado conseguiram conquistar a admiração e o respeito de nosso povo», disse o Líder da Revolução em sua carta.
Também expressou sua convicção «de que continuarão sendo fiéis defensores e continuadores das conquistas de gerações de combatentes que, ao longo dessas décadas, conseguiram derrotar agressões, planos e impossibilidades em defesa da Pátria».
Como disse mais tarde o presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, «a história dos órgãos da Segurança do Estado é uma das mais fascinantes, inspiradoras e patrióticas da história de Cuba».
«Comemoramos estes 65 anos em um momento em que a Revolução Cubana enfrenta um dos períodos mais complexos de sua história de lutas, e o fazemos com a certeza de que continuaremos vencendo. A garantia está, como nos disse repetidas vezes o general-de-exército: na unidade, na firmeza ideológica e na ação coesa do Partido, do Estado, do Governo, das Forças Armadas Revolucionárias e do ministério do Interior, com o objetivo comum de garantir a estabilidade interna e derrotar o inimigo em todos os fronts», concluiu.
Como parte do dia simbólico, as organizações políticas e de massa do país, bem como o ministério das Forças Armadas Revolucionárias, entregaram prêmios aos combatentes da Segurança do Estado, que foram recebidos, em nome de todos, pelo general-de-brigada Norge Fermín Enrich Pons, chefe da Direção Geral de Contrainteligência.
A homenagem teve início com a apresentação de um audiovisual que repassou a história de dignidade, compromisso e bravura da Segurança do Estado, no qual estavam presentes membros do Bureau Político, líderes do Partido, do Estado e do Governo, juntamente com combatentes do ministério do Interior e das Forças Armadas Revolucionárias, trabalhadores civis, cadetes, ex-agentes, fundadores, colaboradores, além de personalidades da cultura e do esporte.
Arte, cultura e história selaram a homenagem, que foi encerrada com a incomparável melodia de En silencio ha tenido que ser, escrita pelo pianista e compositor José María Vitier, que se tornou um símbolo de tantas batalhas que são travadas todos os dias em nosso país.