ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

Se há um preceito que está acima dos muitos defendidos pela Revolução Cubana, é o da inclusão, em seu núcleo de humanismo provado, de todos os seres que precisam de sua estrela.

Quando, em 1º de maio de 2000, Fidel enunciou o conceito de Revolução diante de um povo leal a seu Comandante e protagonista da obra mais generosa do continente, aquelas palavras, entre as quais uma emerge com força: unidade, já eram suas há muito tempo.

A aurora revolucionária não conhecia outra luz além das instruções de José Martí para construir «com todos e para o bem de todos». Em nome do bem coletivo, ele logo lançou projetos como a criação da Gráfica Nacional, a Casa das Américas e a Campanha de Alfabetização, para citar apenas alguns dos que visavam semear o conhecimento e a alegria e reparar os danos causados ao espírito.

Os grandes eventos têm seus cantores. A intenção de marchar juntos, sem deixar ninguém para trás – e, caso ninguém ficasse para trás, não faltaria uma mão estendida para encorajar os distantes – foi capturada em uma das canções que compõem a trilha sonora da história recente da Ilha. Só de dizer Vamos andar, a voz popular não nos deixa mentir: Vamos a andar / matando al egoísmo / para que por lo mismo / reviva la amistad / Vamos a andar / con todas las banderas trenzadas de manera / que no haya soledad.

Em um momento em que a humanidade assiste a um dos momentos mais brutais que o planeta já viveu, nem a canção nem os propósitos de Cuba expiram.

Embora a um custo muito alto, devido à amargura de seus inimigos, a proposta da Ilha socialista continua sendo mais dignidade, mais inclusão, mais unidade. De toda a firmeza e esperança, o Partido Comunista é a expressão máxima.