
Se há apenas umas horas o primeiro-ministro e membro do Bureau Político, Manuel Marrero Cruz, afirmou no teatro Principal de Sancti Spíritus que essa cidade e o território constituem um local de obrigada parada para os mais importantes circuitos turísticos e pessoas que visitem o país, não foi só porque, precisamente neste dia 4 de junho, essa cidade completasse 510 anos como a quarta vila fundada em Cuba pela colonização espanhola.
Além das suas potencialidades históricas, sedimento cultural e valores patrimoniais, Sancti Spiritus tem marcantes potencialidades internas e a fortaleza de uma ligação com a única cidade cubana com presença de um estilo francês (Cienfuegos) e com uma Santísima Trinidad, também no sul do arquipélago, que acumula igualmente cinco séculos e dez anos de uma existência cada vez mais surpreendente e atraente.
Solene – como costuma acontecer nestes casos– e com a presença das máximas autoridades políticas e do Governo da província, a Assembleia (governo) do Poder Popular no município concedeu merecidíssimos símbolos da cidade a personalidades, coletivos e instituições do território, e recordações que incluíram com satisfação, ainda, o próprio primeiro-ministro e a vice-presidente do Parlamento cubano, Ana María Mari Machado.
A sessão – e todo o programa concebido contra os adversos ventos e marés de hoje – foi, tal como evocou Marrero, também a homenagem de gerações todas a figuras populares e da cultura como Teofilito, o Santiago (carnaval) espirituano, a muito crioula “guayabera” e o colossal empenho – que ainda não concluiu – de continuar conservando o rico patrimônio, além de avançar paralelamente na autonomia territorial, na produção de alimentos e na preservação de outras conquistas, em meio da complexa conjuntura atual.







