ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Jorge

Mais uma vez, a invenção e o delírio ganham vida na construção de uma matriz de mentiras contra Cuba. O desespero por ocultar o fracasso dos planos de golpe na Venezuela levou um representante das oligarquias e dos interesses geoestratégicos estadunidenses a tentar enganar a opinião pública com acusações falsas e maliciosas, que buscam implicar o Estado cubano em supostas práticas de repressão, espionagem, perseguição e tortura nesse país.

Recentemente, foi revelado que a referida promotora de mentiras recebeu milhões de dólares de um grupo de lobby dos EUA para financiar sua campanha e gerar desestabilização na Venezuela.

Não é Cuba que interfere – e nunca interferirá – na vida política e econômica de outro país com sanções, pressões e planos de mudança de regime. Não é Cuba que lança uma campanha midiática para minar a institucionalidade venezuelana, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e ignorando a vontade da maioria.

Tal como foi denunciado por este ministério, nas declarações de 31 de julho, 2 e 10 de agosto: aqueles que tentam impor calúnias a Cuba são os mesmos que apoiam e praticam a ingerência, a manipulação e o incentivo à violência.

A oligarquia venezuelana sabe muito bem que a Revolução Bolivariana pôs fim a décadas de torturas, desaparecimentos forçados e assassinatos. Por outro lado, os irresponsáveis que distorcem a realidade desconsideram as extensas práticas de interferência e repressão de seus mentores, os Estados Unidos da América.

O papel dos EUA no apoio à Operação Condor na América Latina e no Caribe e no treinamento de mercenários e forças militares golpistas é bem conhecido. Washington foi responsável pelos métodos de tortura e horror contra os detentos em Guantánamo, território cubano ilegalmente ocupado. Inclusive nesse mesmo país, continuam sendo registradas práticas repressivas contra seu próprio povo, como a que ocorreu há algumas semanas contra estudantes universitários que se manifestavam contra o genocídio em Gaza.

Cuba rechaça enfaticamente as falsidades fabricadas para reforçar a política de perseguição de vários governos dos Estados Unidos, incluindo o endurecimento do bloqueio econômico e a inclusão irracional de Cuba em uma lista unilateral de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo, afetando assim gravemente a população cubana em seu conjunto.

Jamais o indecoro e as mentiras que a direita usa como bandeira poderão minar a integridade da Revolução Cubana, nem poderão vencer a vontade do povo.

Havana, 20 de agosto de 2024