
Pinar del Río.– Com o começo do plantio de canteiros em todo o seu território, esta província empreende a campanha de produção de fumo e charutos 2024-2025.
A província tem o propósito de plantar uns 12 mil hectares de uma cultura que contribui, cada ano, com mais de 300 milhões de dólares para a economia cubana.
Marino Murillo Jorge, presidente do Grupo Empresarial Tabacuba, explicou em declarações à imprensa que, no total, no país se pretende chegar a plantar 20 mil hectares e conseguir umas 25.500 toneladas dessa aromática folha, a fim de dar resposta às demandas da indústria.
O funcionário lembrou que as duas últimas campanhas foram pequenas, devido à passagem devastadora do furacão Ian, em setembro de 2022, o qual destruiu a maior parte da infraestrutura desta província, onde se cultiva entre 60% e 70% do fumo cubano.
Contudo, advertiu que é preciso incrementar a produção para poder dispor da matéria prima necessária para fabricar os charutos de exportação.
Disse, ainda, que o esquema em divisas aprovado pelo governo central para a Tabacuba lhe permitiu contar com os insumos necessários para esta produção.
«Temos o combustível até o mês de março, e inventários para aplicar todas as formulações de fertilizante. As contratações e as importações se estão comportando como previmos. Em termos dos recursos, estamos em condições excepcionais», assegurou.
Murillo Jorge comentou que os principais desafios do setor estão em conseguir maior eficiência e elevar os rendimentos agrícolas, distantes até agora das 1,4 toneladas por hectares às que aspira o Grupo.
Entre as projeções, destacou o emprego das fontes renováveis de energia tanto no campo, para a irrigação como nas usinas, centros de classificação e processamento, a fim de ganhar autonomia e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e do sistema elétrico nacional (SEN).
«Uma da prioridades do desenvolvimento em Tabacuba é a transformação do consumo de energia para fontes renováveis; particularmente a fotovoltaica», asseverou.







