ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Estudios Revolución

A modéstia, a entrega e a incondicionalidade à Pátria do general-de-corpo-de-exército Ramón Espinosa Martín são qualidades suficientes para que, na manhã de sábado, 28 de setembro, o líder da Revolução Cubana, general-de-exército Raúl Castro Ruz, e o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, encabeçaram a homenagem póstuma ao revolucionário leal, falecido em 24 de setembro.
 Em silêncio, firmes como foi Espinosa, com a solenidade como único atributo, se alinharam, na sala Granma, do ministério das Forças Armadas Revolucionárias (Minfar), seus companheiros do Bureau Político e seus familiares para prestar honras, justamente ali onde foram depositadas suas cinzas.  

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 Junto a Raúl e Díaz-Canel estavam o presidente da Assembleia Nacional e do Conselho de Estado, Esteban Lazo Hernández; o primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz; o secretário de Organização do Comitê Central do Partido, Roberto Morales Ojeda; o vice-presidente, Salvador Valdés Mesa; os titulares das Forças Armadas e do ministério do Interior, general-de-corpo-de-exército Álvaro López Miera e o general-de-divisão Lázaro Alberto Álvarez Casas, respectivamente. Presente também o primeiro vice-ministro, Comandante da Revolução Ramiro Valdés Menéndez.
 O general-de-exército foi o primeiro a colocar uma rosa branca ao pé da urna
e, após permanecer brevemente ali, qual merecido reconhecimento ao brilhante desempenho de quem foi vice-ministro primeiro das Forças Armadas, seguiu o tributo do presidente e dos demais companheiros. Raúl também cumprimentou a família, sentido gesto que se multiplicou em cada um dos participantes.
 A cerimônia, íntima e singela, na medida dos bons homens, foi também uma homenagem ao jovem que se incorporou desde muito cedo à luta revolucionária, ao Herói da República de Cuba e do Trabalho, ao valente de Cabinda, ao chefe do Exército Oriental por mais de 26 anos.
 Foi uma oferenda ao militar nobre, querido pelo povo, ao qual percebemos, nos últimos tempos, após a passagem de fenômenos meteorológicos, liderar a recuperação de muitos territórios, e esteve à frente de planos estratégicos de desenvolvimento econômico do país.
 Custodiada por flores brancas e pelas múltiplas condecorações recebidas, muito perto da bandeira, rematada com um laço negro em sinal de luto, descansam as cinzas do general Espinosa, cuja trajetória confirma, tal como dizia José Martí, que a morte não é verdade quando foi bem cumprida a obra da vida.

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