O ano letivo recomeçou esta semana em Artemisa, uma província duramente atingida pelo furacão Rafael, que atingiu o território em 6 de novembro com a categoria três na escala Saffir Simpson (com ventos de mais de 178 quilômetros por hora).
Além de alternativas em residências e instituições, todas as escolas de Artemisa foram abertas, informou a integrante do Bureau Político e presidente do Conselho Provincial de Defesa, Gladys Martínez Verdecia, na reunião do Conselho Nacional de Defesa, comandada diariamente por seu presidente, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, para acompanhar a recuperação.
Em resposta a uma pergunta do chefe de Estado sobre como está a frequência escolar nesses primeiros dias, Martínez Verdecia disse que a média na província é de 66,6%, embora haja áreas como Candelaria e San Cristóbal que ultrapassam 90%. «A situação melhorará à medida que a recuperação dos serviços vitais nos municípios for progredindo», disse.
Precisamente sobre o serviço de eletricidade, apontou que ao meio-dia de terça-feira, 19, a recuperação era de 63,55%, «a estimativa para a noite é de 69%; Alquízar e Caimito são os municípios com as porcentagens mais baixas», disse.
«Hoje, uma brigada de reforço de Havana chegou a Caimito, e outra de Guantánamo está a caminho para apoiar Alquízar, além das brigadas de todo o país que trabalham na província». Observou que o município de San Cristóbal já está em 97%, e a cidade de Artemisa, em 58%.
A telefonia fixa está em 91% e a telefonia móvel em 88,8%; os reforços que estavam na província de Mayabaque – que já voltou à normalidade – também foram acrescentados para adiantar o trabalho de comunicações. No caso do abastecimento de água, Martínez Verdecia disse que 84,5% da população de Artemisa foi abastecida com água.
A presidente do Conselho de Defesa acrescentou que o trabalho de reconstrução continua nos hospitais danificados, bem como a limpeza dos danos deixados pelo furacão, uma tarefa que deve ser concluída até o final da semana.
Em relação à recuperação das casas nas províncias afetadas pelos furacões, o ministro da Construção, René Mesa Villafaña, garantiu que os materiais para a substituição dos telhados afetados estão nos territórios e estão sendo entregues às casas e outras infraestruturas danificadas.
Em Artemisa, a área com os maiores danos, 21.054 casas foram afetadas, das quais 310 já foram resolvidas.
