
Ainda que tenham passado 153 anos, o povo de Cuba jamais esquece aqueles disparos que ceifaram a vida de oito rapazes, estudantes de Medicina, acusados injustamente pelo colonialismo, em 1871, de profanar o túmulo de um jornalista espanhol.
Naquela época, a imoralidade que existia no país jamais imaginou que esses estudantes viriam a se converter em bandeira de luta contra o ódio, e que a dor multiplicada seria revertida hoje, com a força estudantil ativada, em defesa das conquistas da Revolução.
Por isso, justamente quando se completa mais um ano, as ruas da capital foram testemunhas, em 27 de novembro, da passeata de milhares de estudantes e de uma representação do povo que, como memória inalterável das consequências colonizadoras, desfilaram saindo da escadaria da Universidade de Havana até ao monumento erguido, como tributo aos oito estudantes de Medicina, em La Punta.
Acompanhou o povo o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez; e, precisamente frente à estátua da Alma Mater, o presidente nacional da Federação dos Estudantes Universitários (FEU), Ricardo Rodriguez González, expressou que jamais os jovens vão renunciar à liberdade de se formarem para o futuro e de fazê-lo sem o medo de que ninguém determine que se deve morrer.
«É uma obrigação moral e humana converter esta tribuna em uma trincheira de condenação contra o genocídio cruel que se comete contra os povos do mundo, contra o cruel bloqueio econômico, comercial e financeiro, contra as bombas que estão caindo em Gaza...», afirmou.
Marcaram presença, ainda, Roberto Morales Ojeda, secretário de Organização do Comitê Central do Partido e membro do Bureau Político; a primeira-secretária da União dos Jovens Comunistas (UJC), Meyvis Estévez Echevarría; bem como outros líderes do Partido, do Governo, das organizações políticas e de massa, das Forças Armadas Revolucionárias (FARs) e do ministério do Interior (Minint).







