SANTIAGO DE CUBA.— Cerca de 100.000 pessoas de Santiago, representando todos os compatriotas, prestaram homenagem a Fidel, no oitavo aniversário do depósito de suas cinzas no cemitério patrimonial Santa Ifigênia, na já tradicional peregrinação da Praça da Revolução Ligsatenente-general Antonio Maceo Grajales até o cemitério.
Como prelúdio, uma oferenda floral, em nome do povo cubano, foi colocada em frente ao monólito que guarda suas cinzas, e flores soltas foram colocadas nos monumentos funerários de José Martí, Carlos Manuel de Céspedes e Mariana Grajales, pelas mais altas autoridades políticas e governamentais da província indomada e, especialmente, pelos líderes estudantis, como um sinal da continuidade do legado revolucionário e fidelista.
As ruas da Cidade Heroica ressoaram alto e em um grupo unido «Eu sou Fidel», que se tornou o lema e o compromisso de todo o povo com seu líder histórico. Yasmani Cortina, um jovem professor da Universidade do Oriente, disse ao Granma Internacional que participa «todo dia 4 de dezembro dessas homenagens que nós, do Berço da Revolução, prestamos a Fidel. É muito significativo que seu local de descanso seja em Santa Ifigênia; nós somos seus guardiões».
Orlando Guevara, jornalista aposentado, levou uma flor ao cemitério «encomendada por Tina, uma comunista italiana que tem Fidel como seu paradigma, e eu me comprometi a fazer esse simples ato em cada aniversário de seu desaparecimento físico». Isso atesta a marca do Comandante-em-chefe no mundo.
