Um caloroso abraço foi a primeira nota do encontro de cortesia que teve lugar, em 15 de janeiro, no Palácio da Revolução, entre o presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e o secretário das Relações Internacionais do Partido da União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (ZANU-PF), Simbarashe Mumbengegwi.
O chefe de Estado conversou com o líder africano – que chegou como enviado especial do presidente do Zimbábue – e expressou a gratidão a esse governo e povo amigos, «por todo o apoio que Cuba recebeu de vocês na luta contra o bloqueio»; e também pelo apoio para que Cuba fosse retirada da lista de países supostamente patrocinadores do terrorismo.
«É uma vitória do povo cubano, mas também a temos que compartilhar com amigos como vocês, que nos apoiaram em nível internacional», enfatizou Díaz-Canel.
Ratificou «a posição de Cuba de continuar ampliando e fortalecendo nossos laços históricos de amizade, solidariedade e cooperação», bem como «a disposição de ampliar a colaboração cubana nos ramos, nas atividades e nos âmbitos que vocês nos solicitarem». Ainda, o presidente manifestou seu desejo de que «o ano de 2025 seja um ano de sucessos e de avanços para nossos dois povos e governos».
Por seu lado, Simbarashe Mumbengegwi — que já teve um encontro anterior com Díaz-Canel, em 2021 – agradeceu a recepção e qualificou como «uma grande honra estar na sua presença, ter mantido esta conversação com o senhor».
O secretário das Relações Internacionais do Partido ZANU-PF destacou que o presidente cubano «sempre esteve disponível, ao nosso dispor, quando temos solicitado; e isso sublinha, naturalmente, a natureza, o caráter das nossas relações, desde os dias iniciais da luta pela nossa libertação».
«Cuba tem sido o país mais pequeno, do ponto de vista da dimensão geográfica; e contudo, é o que mais contribuiu com a nossa luta de libertação», acrescentou.
Pela parte cubana, marcaram presença o chefe do Departamento das Relações Internacionais do Comitê Central do Partido Comunista, Emilio Lozada García; bem como o vice-ministro das Relações Exteriores, Elio Rodriguez Perdomo, entre outros funcionários.
