ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Ricardo López Hevia

A Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC) denunciou a recente inclusão de Cuba na lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo, elaborada arbitrariamente pelo governo dos Estados Unidos.
 Essa medida tem o objetivo de «minar a soberania, a paz e o bem-estar do povo cubano», intensificando o criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro que vem tentando sufocar a Revolução há mais de 60 anos».
 «Somos solidários, nunca terroristas», enfatizou a organização em um comunicado no qual também se referiu às dificuldades enfrentadas pelo povo cubano, como resultado da política hostil e arbitrária da administração do Norte.
 «A classe trabalhadora é uma das mais atingidas por tanta arrogância imperial e, ao mesmo tempo, um dos setores sociais mais orgulhosos da resistência de seus homens e mulheres nesses anos tão difíceis», enfatiza a mensagem.
 Também destaca o rechaço internacional à política cruel e genocida contra a Ilha, demonstrado nas sucessivas votações que vêm ocorrendo, há mais de três décadas, na Assembleia Geral das Nações Unidas, bem como o trabalho solidário desenvolvido por Cuba em todo o mundo nas áreas de saúde, educação e esporte.
 A CTC agradeceu a solidariedade da classe trabalhadora internacional, vinda de organizações como a Federação Mundial de Sindicatos, o Comitê Hands Off Cuba, com sede nos EUA, os Rotativistas de Paris, bem como as centrais gerais de trabalhadores da França, Itália, Espanha, Bélgica, Rússia, Venezuela e Panamá.
UMA GUERRA NA MÍDIA QUE NÃO CESSA
 «O presidente que voltou à Casa Branca é o mesmo que, usando mentiras e manipulações em uma guerra midiática que não cessa, além de endurecer o bloqueio contra o povo cubano, tentou aniquilá-lo de várias maneiras, inclusive privando-o de oxigênio, máscaras e outros recursos para enfrentar uma pandemia letal», destaca a declaração da União de Jornalistas Cubanos (Upec), que rejeita as medidas arbitrárias recentemente tomadas pela administração dos EUA.
 Nesse sentido, a declaração se refere à página de heroísmo escrita por Cuba, que, em meio à pandemia e sob o cerco dos EUA, «conseguiu vacinas de eficácia comprovada, que continuam merecendo a admiração mundial, apesar da propaganda caluniosa da mesma nação que estava longe de ser capaz de lidar com a pandemia como seu próprio povo precisava, e que tem sido cúmplice ou copatrocinadora de monstruosidades como o genocídio na Palestina».
 A Upec também rejeitou as declarações sobre Cuba e comentou sobre a liberdade alcançada em 1959 «contra uma tirania apoiada pelo império que Trump representa hoje».
 O texto reafirmou a vontade do povo cubano de continuar enfrentando as forças e aspirações imperialistas. «Se essas aspirações vão conseguir alguma coisa, será ratificar nossa decisão de superar todos os obstáculos que se interpõem no caminho e fazer tudo o que for necessário para o bem coletivo».