«O enorme número de conflitos existentes, a corrida armamentista, a mudança climática e a justiça social são apenas alguns dos motivos que nos levam a trabalhar juntos, com a premissa de alcançar a estabilidade e a paz mundial», disse Héctor Hernández Pardo, coordenador do comitê organizador da 6ª Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, que foi inaugurada, em 28 de janeiro, no Palácio das Convenções de Havana.
Hernández Pardo garantiu que o fórum se estabeleceu como um dos mais representativos do gênero, e que ter vários países presentes em Cuba é um ato de coragem.
Na presença de Miguel Díaz-Canel Bermúdez, primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, o pensamento emancipador de José Martí foi mais uma vez evocado, destacando a posição da Ilha de rejeição àqueles que agem como os anexionistas, ao mesmo tempo em que pedia uma luta contra o colonialismo, o hegemonismo e a unipolaridade, para fazer do multilateralismo o objetivo principal.
Diante de mais de 600 delegados de cerca de 98 países, foi lida a mensagem enviada pelo papa Francisco, afirmando que «todos nós somos chamados a viver em gratidão fraterna, e tudo o que fazemos pelos outros tem repercussões para nós como indivíduos e como sociedade. Aprendamos essa lição com o amor, construindo esperança nesse equilíbrio que busca garantir que tenhamos o que precisamos».
Estavam presentes os membros do Bureau Político, Esteban Lazo Hernández, presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular e do Conselho de Estado; Manuel Marrero Cruz, primeiro-ministro; Roberto Morales Ojeda, secretário de Organização do Comitê Central do Partido; e outros líderes estatais e governamentais.
UMA REVERÊNCIA CULTURAL
O legado do Herói Nacional José Martí também foi reverenciado em uma noite cultural que também foi uma homenagem aos participantes da 6ª Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo.
A gala artística, organizada pelo ministério da Cultura, contou com a presença do presidente cubano, além de membros do Bureau Político e de outros níveis de liderança do Partido, do Governo e de organizações estudantis, sociais e de massa.
Houve discursos de poetas de destaque, como Miguel Barnet e Nancy Morejón, e trechos dos Versos Sencillos do Apóstolo, além de apresentações dos cantores e compositores Raúl Torres, Annie Garcés e Silvio Alejandro Rodríguez, e do grupo coral Entrevoces. (ACN).
