O chefe de Estado pôs em destaque como a Revolução nunca deixou de abrir possibilidades para avançar na integração das pessoas surdas em Cuba.
«O fato de que estejamos fazendo esta Assembleia, em meio da situação atual do país, é prova do apoio a vocês, às suas necessidades, às suas colocações, bem como o papel que vocês ganharam em nossa sociedade, que é totalmente inclusiva», disse.
Refletiu que «estar hoje aqui demonstra, ainda, o caráter democrático que tem a Revolução Cubana, seu humanismo e sensibilidade quanto aos problemas de nosso povo».
Ao se referir à legalização da língua de sinais cubana, achou que esse fato era uma nova conquista, à qual se chegou após um amplo processo de participação, tanto da comunidade surda do país, quanto de múltiplos peritos no tema.
Aos participantes da Assembleia, cuja sessão inicial foi na quarta-feira, 19, o presidente Díaz-Canel comentou acerca das constantes ações de acirramento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos Estados Unidos à Ilha e as conseqüências que isso acarreta para o desenvolvimento do país.
Convocou a comunidade surda cubana a continuar acompanhando a vindicação de Cuba em todos os palcos, e contribuir para contestar as crescentes campanhas de intoxicação na mídia que faz o governo estadunidense, procurando desacreditar a Revolução.
«Uma de suas mais recentes malfeitorias é a ofensiva contra a nobre e altruísta missão das brigadas médicas cubanas», considerou.
Após comentar acerca dos objetivos que têm as visitas que a liderança do país faz a todos os municípios do país, e as boas experiências que foram sendo conhecidas e compartilhadas, o presidente comentou que em muitos locais puderam apreciar o desenvolvimento de importantes e variados projetos, cujos atores principais são membros da comunidade surda cubana.
Assegurou que «nós não deixaremos de trabalhar para que vocês continuem sendo felizes, pois fazem parte da sociedade cubana».
Na reunião, foram ratificados os membros do Conselho Nacional da Associação, bem como seu presidente, Alejandro Marzo Peña.
A ocasião se tornou propícia, ainda, para entregar reconhecimentos a vários ministérios, organismos da Administração Central do Estado, instituições, organizações e territórios do país, por seu acompanhamento constante à comunidade cubana dos surdos, prova de quanto se conseguiu avançar para a sua inclusão em todos os âmbitos da sociedade.
