ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Estúdios Revolución
Como um evento de grande importância qualificou o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel, o Exercício nacional de prevenção e enfrentamento ao crime, a corrupção, as ações ilegais e as indisciplinas sociais, que começou em 24 de março, tendo como ponto de partida uma reunião efetuada na sede do Comitê Central do Partido e da qual participaram, por meio de videoconferência, autoridades de todos os territórios do país.
 O chefe de Estado explicou que o Exercício é uma continuação do que foi realizado em dezembro passado, e com ele se ratifica todo o esforço, o empenho em continuar avançando no combate direto às indisciplinas sociais, as ações ilegais e o crime, bem como a ordenação das relações entre o setor estatal e o não-estatal.
 No caso particular do crime, significou o aparecimento de eventos de violência, agressividade e dano econômico, os quais devem ser enfrentados com total severidade.
 Insistiu em que o Exercício implica uma análise diária de tudo aquilo que se vai fazendo e, portanto, haverá elementos novos que vão surgindo, que precisam de preparação para ser enfrentados.
 Enfatizou na necessidade de efetuar julgamentos públicos exemplares, fundamentalmente de crimes que tenham ocorrido em instalações; roubo de cabos elétricos em máquinas de irrigação; apedrejamento de lojas e lotações, bem como casos de corrupção. «As respostas têm que ser contundentes», sublinhou.
 De acordo com a explicação fornecida pelo chefe do Gabinete de Atenção à União dos Jovens Comunistas (UJC), organizações de massa, órgãos do Estado e o setor jurídico, do Comitê Central do Partido, Julio César García Rodríguez, o Exercício, que se vai estender até 29 de março, tem como objetivo principal «incrementar as ações dos órgãos do Estado, do Governo, o ministério do Interior (Minint), as organizações políticas, sociais e de massa, de controle popular e comunicativas na prevenção e enfrentamento destes fenômenos nocivos que afetam a segurança e a ordem interior».
 Na reunião marcaram presença os membros do Bureau Político, Roberto Morales Ojeda, secretário de Organização do Comitê Central, e o general-de-brigada José Amado Ricardo Guerra, secretário executivo do Conselho de Ministros.