
Max Lesnik retorna à sua terra natal. Embora não esteja em sua cidade natal, Camajuaní, em Villa Clara, da qual nunca se cansou de falar, descansar em Cuba é estar seguro.
 Esse sentimento estava no ar na cerimônia de colocação de suas cinzas na Basílica de São Francisco de Assis, na qual o patriota, o homem de família, o pai dedicado ao seu povo, o amigo que cultivava a lealdade sem calcular distâncias, foi evocado pelo presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap), Fernando González Llort.
 Os restos mortais do incansável cubano, do revolucionário que defendeu a pátria a partir das «entranhas do monstro», tal como disse José Martí, foram depositados ao lado dos de sua esposa Miriam Álvarez Lesnik, no jardim Madre Teresa de Calcutá, por sua filha Vivian Lesnik, acompanhada pelo Comandante do Exército Rebelde José Ramón Machado Ventura.
 Homenagens florais do líder da Revolução Cubana, general-de-exército Raúl Castro Ruz, e do primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, acompanharam o sincero tributo.
 «Quando se fala de Max Lesnik, não se pode deixar de mencionar sua coragem e compromisso com Cuba, apesar das muitas ameaças de morte que recebeu», comentou Magda Resik, primeira vice-presidente da União Nacional dos Escritores e Artistas de Cuba (Uneac). Magda também lembrou a estreita amizade de Lesnik com o historiador de Havana Eusebio Leal, que descreveu como conspiradores inatos a favor de Cuba, razão pela qual, como seu último desejo, ele foi enterrado no mesmo lugar que seu amigo.
 Participaram da homenagem os membros do Bureau Político do Partido, Bruno Rodríguez Parrilla, ministro das Relações Exteriores, e Teresa Amarelle Boué, secretária-geral da Federação das Mulheres Cubanas ( FMC); o membro do secretariado do Comitê Central do Partido, José Ramón Monteagudo Ruiz, e a membro do Comitê Central e vice-chefa do Departamento Ideológico, Marydé Fernández López, além de familiares e amigos.





 
    

