ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
O sistema de enfrentamento às drogas não poupa esforços nem recursos imprescindíveis para proteger as fronteiras do país. Photo: Ricardo López Hevia
A batalha de Cuba contra o uso indevido e o tráfico ilícito de drogas se assume como uma decisão política e governamental com o triunfo da Revolução, em 1º de janeiro de 1959, mas, da serra Maestra, o Comandante-em-chefe
Fidel Castro Ruz havia declarado guerra aberta a qualquer manifestação desse flagelo.
 Em 7 de outubro de 1958 entrou em vigor a Resolução No. 6 para a Administração Civil, que se pronunciava por um combate de todos ao impacto das drogas e o jogo ilícito, que «tornavam impossível um verdadeiro desenvolvimento físico, mental e econômico do povo cubano».
 Aquela vontade se tornou compromisso e, desde os primeiros dias da Revolução triunfante, foram multiplicados os esforços para contribuir à prevenção a partir da educação e a cultura, e ao enfrentamento aos vícios, e mazelas herdadas do capitalismo, e do império das máfias que geraram em Cuba, décadas de neocolônia e corrupção.
 Sucessivas operações foram registradas, desde 5 de janeiro de 1959, data da fundação da Polícia Nacional Revolucionária, contra bandos e chefões, contra vendedores e viciados, contra mercadores da morte e da violência, que viviam do negócio das drogas.
 Foram décadas nas quais gerações de cubanos deram o melhor de sua juventude a uma luta inadiável que conquistou constantes vitórias, apesar da complexidade que foram adquirindo os desafios e ameaças internacionais.
 Essa tem sido a vontade política de mais de seis décadas e meia, que garantiu ao país se proteger dos embates globais de um dos negócios mais cruéis do século 21, gerador de mais de 500 bilhões de dólares anuais, que vão parar aos grandes monopólios financeiros do planeta, enquanto milhões de mortos se acrescentam cada ano à longa lista de vítimas, e outras quantias milionárias de doentes sofrem transtornos cerebrais, afetações a órgãos vitais, hepatite, Aids, adições crônicas, problemas respiratórios graves e transtornos da personalidade.
 Neste dia 26 de junho se celebra no mundo o Dia Internacional de luta contra o uso indevido e tráfico ilícito de drogas, proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 7 de dezembro de 1987, com o objetivo de fortalecer a ação e a cooperação em nível internacional, para conseguir uma sociedade livre dessa mazela.
 Cuba tem fortalecido os esforços e mecanismos políticos, estatais, governamentais, sociais e de massa para não dar trégua aos impactos do fenômeno em nossas fronteiras e na profundeza do território nacional, que não escapam à proliferação no mundo, das mais diversas fórmulas de substâncias aditivas e destrutivas que multiplicam seus canais de penetração, modos de operar e de mascaramento.
 Apesar de um bloqueio acirrado, o sistema de enfrentamento às drogas não poupa esforços nem recursos imprescindíveis para proteger nossas fronteiras e enfrentar as manifestações criminosas associadas às drogas.
 Esta comemoração coincide com a realização do 3º Exercício Nacional de prevenção e enfrentamento ao crime, a corrupção, as drogas, as ilegalidades e as indisciplinas sociais, que tem por objetivo principal incrementar «as ações das organizações políticas, sociais e de massa, dos órgãos de Estado, do Governo, do ministério do Interior, comunicativas e de participação e controle popular».
 Ainda, tem lugar na semana seguinte da Operação Nacional Contra as drogas, que se realiza na terceira semana de cada mês e contempla ações de enfrentamento, julgamentos públicos, intervenções preventivas em escolas de todos os níveis de ensino, residências universitárias, debates nos bairros, feiras, palestras por parte de especialistas da Saúde e outras.
 Cerrar o passo a esses crimes, multiplicar as ações preventivas e elevar a percepção de risco, e a o rechaço social ao uso indevido e o tráfico ilícito dessas substâncias tóxicas, aditivas e destrutivas, é o propósito destes esforços, os quais seriam em vão esse a família, a escola, as organizações políticas, juvenis, estudantis, os sindicatos, as associações, os meios de comunicação e o povo não contribuem oportuna e conscientemente a esta altíssima responsabilidade de todos.
 É um Dia Mundial para somar e multiplicar pelo bem-estar das famílias, de nossas crianças, adolescentes e jovens, pelo futuro que queremos e saberemos ganhar juntos.