Nesse sentido, o Partido Comunista de Cuba, como principal força política da sociedade e do Estado, segundo o Artigo 5º da Constituição — que o define como «único, martiano, fidelista, marxista e leninista, a vanguarda organizada da nação cubana, sustentada por seu caráter democrático e conexão permanente com o povo» — tem a maior responsabilidade.
É com esta liderança que se realizará em 4 e 5 de julho a 10ª sessão plenária do Comitê Central, que garante a continuidade da Revolução e a unidade dos cubanos em torno do projeto revolucionário e socialista.
Isso acontece num momento em que a hostilidade da atual administração dos Estados Unidos volta a apertar os parafusos do injusto e arcaico bloqueio econômico, comercial e financeiro, que há mais de seis décadas tenta desferir o golpe final na Revolução que, defendida por seu povo, continua lutando, resistindo e triunfando por sua soberania e independência.
A pauta da 10ª sessão plenária analisará questões econômicas e sociais vitais que impactam diretamente a população, como o plano de estabilização do sistema elétrico nacional e a produção de alimentos.
A reunião do Partido é precedida pelo intenso trabalho realizado pela alta liderança do Partido em viagens e visitas aos territórios, o que fortalece o trabalho da organização e confirma seu compromisso de continuar atendendo às principais preocupações do povo, como questão prioritária.
Também será revisto o Programa do Governo para corrigir distorções e dinamizar a economia, bem como o cumprimento da estratégia da política de promoção de líderes, aprovada na segunda sessão plenária, para implementação no período 2021-2026.
Outros tópicos de análise incluirão o aumento e a diversificação da receita externa do país; o redimensionamento e o desenvolvimento das empresas estatais socialistas e o papel complementar de outros atores econômicos; o aperfeiçoamento da gestão estratégica para o desenvolvimento territorial; o fortalecimento da gestão governamental; a consolidação de políticas sociais para proteger indivíduos, famílias, domicílios e comunidades vulneráveis; a implementação de diretrizes gerais para prevenir e reduzir a criminalidade, a corrupção, a ilegalidade e a indisciplina social; a gestão eficaz da ciência e inovação, da comunicação social e da transformação digital para impulsionar o desenvolvimento e melhorar a gestão governamental; e a abordagem do uso racional de energia e da participação cidadã.
