É o que afirma Marta Isabel Domínguez Allen, chefa do Departamento de Emprego da Direção Provincial do Trabalho e Segurança Social, após descrever o impacto desta alternativa, que é oportuna não só para quem procura alguma forma de emprego, mas também para organizações que precisam de mão de obra.
«Em nível nacional, são organizadas quatro feiras por ano», explica Marta, «mas podemos realizar outras de caráter intermediário, a pedido de províncias e municípios (já realizamos seis desde janeiro), nas quais participam cidadãos sem vínculo empregatício, outros interessados em mudar de emprego, legalizar o atual ou realizar cursos de preparação, como os oferecidos pelas entidades Formatur, Gaviota, Etecsa ou pelo ministério do Interior.
Segundo as estatísticas, na edição mais recente (junho), mais de 300 pessoas demonstraram interesse nas ofertas, e quase 100 se candidataram para se inscrever em cursos de formação e depois trabalhar.
É impressionante que, sem ignorar os cidadãos um pouco mais velhos, haja um interesse crescente entre os jovens.
Nesse contexto, o papel do assistente social ganha valor, pois ele tem claro conhecimento sobre o seu entorno, sobre as pessoas que estão desligadas do trabalho e que não estão estudando, bem como sobre as necessidades e potencialidades do bairro ou comunidade.
Paralelamente às oportunidades oferecidas por essas feiras, o ministério do Trabalho e Presidencia Social (MTSS) está trabalhando para garantir emprego a estudantes em formação como operários qualificados, técnicos de nível médio, profissionais de nível superior e graduados do serviço militar. Também realiza conciliações mensais com associações que representam pessoas com limitações físicas ou de mobilidade para fins semelhantes.
