Sob a proteção de uma vacina cubana, todos sorriem
Desde 1999, nenhuma criança cubana com menos de cinco anos contraiu hepatite B.
Cuba destaca como um exemplo bem-sucedido de controle e eliminação potencial da hepatite B em crianças. Photo: José Manuel Correa
Cuba se destaca como um exemplo bem-sucedido no controle e potencial eliminação da hepatite B em crianças, bem como na erradicação da transmissão vertical de mãe para filho, conforme reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo declarações recentes de Eulogio Pimentel Vázquez, vice-presidente sênior da BioCubaFarma, graças ao uso da Heberbiovac HB, uma vacina recombinante do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia, que demonstrou alta imunogenicidade e eficácia, não foram registrados casos de hepatite B em crianças menores de cinco anos desde 1999; apenas um caso foi registrado naquele ano.
Pimentel acrescentou que, entre as crianças menores de 15 anos, também houve apenas um diagnóstico em 2022, após esse número ter permanecido em zero desde 2006. Essa realidade persiste até hoje, demonstrando o impacto da vacinação de rotina desde o nascimento.
A hepatite B, altamente prevalente no mundo todo, causa aproximadamente 1,1 milhão de mortes por ano, associadas a consequências graves, como cirrose e câncer de fígado.
Globalmente, apenas 46% da população está vacinada, e a OMS tem como meta atingir 90% da população até 2030 para eliminar a doença. As regiões mais afetadas são o Pacífico Ocidental, a África e o Sudeste Asiático.
Esse é um projeto que proporciona soberania tecnológica, uma vez que, em caso de obsolescência, quebra ou bloqueio, soluções rápidas podem ser fornecidas, pois se trata de uma interface desenvolvida no país