Os resultados do combate à criminalidade e o comportamento dos indicadores no primeiro semestre de 2025; os principais temas abordados pela Comissão Nacional de Drogas, bem como o combate ao roubo de combustível foram os temas examinados na reunião sobre prevenção e enfrentamento de crimes e ilegalidades.
Em sua intervenção, Manuel Marrero Cruz, membro do Bureau Político do Partido e primeiro-ministro, afirmou que, embora a criminalidade esteja em tendência de queda, os indicadores permanecem elevados.
Enfatizou a necessidade de realizar uma análise aprofundada nas províncias com maior incidência de atividade criminosa, visto que, embora haja uma tendência geral de queda, ainda existem áreas sem progresso e com insatisfação pública.
Marrero se referiu às ações contra crimes econômicos e à implementação adequada de controles internos nas entidades, que atualmente são insuficientes. Enfatizou que os perpetradores frequentemente operam de dentro das instituições e estão cientes de suas vulnerabilidades.
Anteriormente, a coronel Daniset González Sánchez, da Polícia Nacional Revolucionária (PNR), afirmou que a política de pressão máxima do governo dos EUA contra a ilha continua, exagerando a situação do país para incentivar ações subversivas.
Explicou que os registros de crimes estão diminuindo, embora os roubos estejam aumentando.
Nesse período, os crimes associados à pecuária, principalmente roubos, estão diminuindo, já que apenas 25% dos casos apresentam sinais de abate.
A coronel González Sánchez destacou que os incidentes violentos permanecem em níveis semelhantes aos do mês anterior.
Em relação ao combate às drogas, destacou que foram realizadas mais de 200 ações de prevenção e resposta, com apreensão de volumes significativos de entorpecentes, tanto naturais quanto sintéticos.
Garantiu que crimes econômicos e roubo de combustível estão sendo investigados.
Neste momento, a governadora de Las Tunas, Yelenis Tornet Menéndez, fez um balanço da situação e enfatizou que os resultados da província no combate à criminalidade e suas ações de controle não são tão eficazes quanto o esperado.
O procurador-geral adjunto da República, Reinaldo Cruz Rivera, abordou a questão das multas. Embora haja um alto índice de imposição, em consonância com os incidentes relatados, as devidas ações de cobrança não são tomadas, o que fomenta a impunidade.
Por isso, sugeriu otimizar e supervisionar o funcionamento das entidades tributárias, bem como dos postos de arrecadação, para prevenir o descumprimento.
OUTROS TEMAS DA PAUTA
O ministro da Justiça, Oscar Silvera Martínez, apresentou os principais temas analisados pela Comissão Nacional de Drogas, as ações tomadas, as decisões adotadas e as projeções.
Enfatizou que, durante o período, os órgãos envolvidos prestaram contas de seu desempenho no combate e prevenção ao uso de drogas; além disso, trabalhou-se na implementação da estratégia de comunicação e foi lançado o Observatório Nacional de Drogas.
Sobre esse tema, o chefe do Governo reconheceu que estão em um estágio mais avançado, com base em decisões e ações concretas. No entanto, esclareceu que agora não se trata apenas de combater e prevenir esse flagelo, mas também de investigá-lo, pois tanto as drogas quanto o modus operandi estão evoluindo e é preciso estar preparado para isso.
Em relação às recomendações e resultados da prevenção e combate ao furto de combustível, Leisy Hernández González, diretora-geral do Gabinete Nacional de Controle do Uso Racional de Energia, observou que supostos crimes estão sendo detectados, com casos aumentando em postos de gasolina. Desvios de botijões de gás liquefeito também foram detectados.
O primeiro-ministro afirmou que há reservas para aumentar o combate e o controle do desvio de combustível. «É inaceitável que o país tenha hoje um déficit de capacidade de geração de energia elétrica por falta de combustível e, ao mesmo tempo, permitamos seu furto», criticou.
A escassa quantidade de combustível que podemos pagar e comprar é usada principalmente para geração de energia elétrica; portanto, a quantidade mínima destinada à economia deve ser controlada e, para isso, devemos modificar a forma como respondemos à indisciplina. De fato, dado seu impacto e o contexto da crise, algumas dessas ações podem ser consideradas sabotagem.
Marrero Cruz indicou que as causas e condições que levam à indisciplina na venda de gás liquefeito de petróleo (GLP) devem ser identificadas e mitigadas, bem como a emissão de cartões de agência para venda de combustíveis e dispositivos de GPS.
