Foi assim que o líder histórico da Revolução Cubana relembrou, no livro Cien Horas con Fidel, a paixão que nutria durante sua passagem pela Universidade de Havana.
Em 4 de setembro, há oitenta anos, o jovem aspirante a advogado ingressou na Alma Mater e, para comemorar aquele momento, o início de um período que foi o cadinho do revolucionário excepcional, muitos jovens se reuniram nos mesmos degraus lendários.
Litza González Desdín, vice-presidente da Federação dos Estudantes Universitários (FEU), afirmou que Fidel encontrou a Revolução que continuou na Universidade, na tradução geracional do «pensamento de José Martí e de tantas figuras que contribuíram, inclusive com suas vidas, para a obra do povo».
Disse ainda que a homenagem inaugurou o evento universitário «Aqui Me Viro Fidelista», que vai até 25 de novembro do ano que vem, com o objetivo de fortalecer a identificação dos estudantes com a figura do Comandante-em-chefe.
«O dia também nos convida a reafirmar nosso compromisso com os princípios de igualdade, dignidade humana e soberania dos povos», afirmou.
Walter Baluja García, ministro do Ensino Superior, falou sobre a importância da formação profissional integral e reconheceu que este é um direito, ainda não cumprido, de muitos jovens ao redor do mundo.
Por isso, enfatizou, «as universidades devem continuar sendo desenvolvidas e defendidas como um pilar essencial do progresso e da soberania da nação».
O evento contou com a presença de Yuniasky Crespo Baquero, chefe do Departamento de Assistência ao Setor Social, do Comitê Central do Partido; Inés María Chapman Waugh, vice-primeira-ministra; Liván Izquierdo Alonso, primeiro-secretário do Partido em Havana; Meyvis Estévez Echevarría, primeira-secretária do Comitê Nacional da União dos Jovens Comunistas (UJC); e Ricardo Rodríguez González, presidente da Federação dos Estudantes Universitários (FEU).
