A cerimônia foi presidida pelo primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, que, assim como os presentes, desceu os degraus da Universidade de Havana até o monumento de La Punta, onde foram feitas oferendas e prestada homenagem à «inocência daqueles oito estudantes vilmente assassinados».
Thalía Beatriz Morell García, ideóloga do secretariado nacional da Federação Universitária de Estudantes (FEU), afirmou isso e ressaltou que a marcha também foi realizada «por esta Pátria, que foi construída com o sangue de seus melhores filhos».
«A Revolução Cubana, desde o seu triunfo, não se limitou à memória», enfatizou Morell García. «Nosso Comandante-em-chefe, Fidel Castro Ruz, transformou a dor em ação e a memória em uma luz guia. Ele fez da saúde do povo uma prioridade sagrada e, onde antes havia desigualdade, criou universidades».
«Essas instituições de ensino superior foram criadas não apenas como atos de justiça, mas como bastiões onde se forja o espírito compassivo de nossos médicos. Milhares de jovens encontraram aqui a oportunidade de realizar o mesmo sonho daqueles oito: servir ao seu povo», enfatizou.
Homenagens florais também foram prestadas ao líder estudantil e anti-imperialista Julio Antonio Mella, na encosta da Colina da Universidade.
Estiveram também presentes a chefa do Departamento Ideológico do Comitê Central do Partido, Yuniasky Crespo Baquero, e Rolando Yero Travieso, chefe do Departamento de Atenção ao Setor Social; a vice-primeira-ministra Inés María Chapman; a primeira-secretária do Comitê Nacional da União dos Jovens Comunistas (UJC), Meyvis Estévez Echevarría; a presidente nacional da FEU, Liza Elena González Desdin, bem como as principais autoridades do Partido e do Governo na capital.
