ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

O primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidirá a delegação cubana à 4ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), anunciou em 21 de janeiro, em uma entrevista coletiva, o vice-ministro das Relações Exteriores, Abelardo Moreno.

O diplomata cubano indicou que o objetivo central do evento será aprovar uma declaração política e um plano de ação, onde serão definidas as atividades da Celac durante o ano 2016.

O encontro, que terá lugar na sede da União das Nações Sul-americanas (Unasul), no Equador, em 27 de janeiro, contará com uma reunião prévia de coordenadores nacionais, nos dias 24 e 25, e outra por parte dos ministros das Relações Exteriores, no dia 26.

“É importante que hajam posições comuns para a interação conjunta entre outras regiões”, destacou.

Moreno precisou que está prevista a apresentação de mais de vinte declarações especiais, que abrangem temas como a luta contra o narcotráfico, a corrupção e o terrorismo, a mudança climática e o desarmamento nuclear.

O funcionário cubano destacou que delas a Ilha apresentará três relativas ao rechaço ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba e a necessidade de que as migrações sejam ordenadas e seguras e haja um rechaço às políticas que privilegiam um tipo de imigrantes respeito a outros.

“Esperamos que a Celac se consolide como interlocutor legítimo da América Latina e o Caribe entre outras regiões”, afirmou o vice-chanceler.

Sublinhou que se fará uma revisão do Fórum Celac-China, criado na 2ª Cúpula em Havana e se fomentarão os mecanismos de cooperação do organismo com Rússia e a Índia.

No fim da Cúpula, o Equador transferirá a presidência pro tempore do bloco regional à República Dominicana, país que conta com o apoio de Cuba para um correto desempenho, segundo o diplomata cubano.