ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

QUITO.— O primeiro vice-presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, expressou na terça-feira, 26 de janeiro, seus desejos de que a Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), que começa em 28 deste mês nessa cidade equatoriana, ajude a fortalecer a integração e concertação regional.

“Aspiramos que seja uma Cúpula bem-sucedida, que fortaleça a integração e a concertação entre os países e povos da região”, expressou Díaz-Canel, ao chegar ao aeroporto internacional de Quito, onde foi recebido pelo ministro equatoriano da Cultura, Guillaume Long.

O chefe da delegação cubana expressou, ainda, que assistia à 4ª Cúpula da Celac com a vontade de defender os princípios fundacionais de uma organização que qualificou de indispensável, legítima, unitária e diversa.

“Defendemos perante tudo a unidade dentro de nossa diversidade”, assegurou Díaz-Canel.

O primeiro vice-presidente cubano também transmitiu uma calorosa saudação ao “irmão povo equatoriano e a seu governo”, de parte do povo cubano, do líder da Revolução, Fidel Castro e do presidente Raúl Castro.

A 4ª Cúpula da Celac, organismo de integração fundado em 2010, terá lugar na sede da União das Nações Sul-americanas (Unasul), com sede na chamada Cidade Metade do Mundo, a uns 15 quilômetros ao norte de Quito.

De acordo com os anfitriões, no evento, onde o Equador entregará à República Dominicana a presidência pro tempore do bloco, marcarão presença delegações dos 33 países membros, incluídos mais de vinte chefes de Estado ou de governo.

O tema central da reunião, na qual assistem todas as nações do continente americano, exceto Estados Unidos e o Canadá, será a consolidação da chamada Agenda 2020, adotada no ano passado na Costa Rica, e cujos cinco eixos principais são: erradicação da pobreza extrema e a desigualdade, educação, ciência e tecnologia, a luta contra a mudança climática, infraestrutura e o financiamento para o desenvolvimento.

A agenda e o conteúdo das declarações que serão adotadas na Cúpula presidencial foram definidos em 26 de janeiro pelos chanceleres em uma reunião à portas fechadas, na sede da Unasul, e em cuja abertura o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, celebrou o processo de unidade desenvolvido pela Celac e assegurou que a Cúpula de Quito concretizará um passo mais rumo à comunhão.