
A Organização dos Estados Americanos (OEA), sem moral e sem mandato, anunciou em 27 de julho uma convocação on-line de seu Conselho Permanente, a fim de «analisar» — disse — a situação em Cuba após os distúrbios ocorridos no arquipélago.
Diante da farsa, o primeiro secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, qualificou a iniciativa como «um passo vergonhoso» de outro plano macabro contra Cuba, em que «o desacreditado ministério das colônias ianques é chamado para desempenhar seu triste papel de lacaio».
O membro do Bureau Político do Partido e ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, denunciou que a entidade tenta impor a mencionada reunião de seu Conselho Permanente, em seu tradicional papel de organismo «a serviço dos interesses de Washington», e apoia tentativas de isolamento e intervenções militares e golpes na região.
Está provado que, quando as causas são justas, as verdades são irrefutáveis e a resistência de um país é firme diante do império avassalador, as vozes que se levantam em apoio a esse povo esmagam as tentativas divisórias e interferentes do poder do capital.
Muitas posições verticais e fiéis a favor de Cuba são reafirmadas, como as do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que, consecutivamente, reiterou sua solidariedade com a Ilha, pediu ao mundo que transforme em fatos o consenso universal contra o bloqueio dos Estados Unidos, e especificou iniciativas de apoio material para enfrentar a pandemia na Ilha maior das Antilhas; como a decisão de enviar três navios com ajuda: o primeiro, que saiu de Veracruz no dia 26 de julho, com diesel para os hospitais; um segundo, que partiu em 27 de julho, com remédios e alimentos; e um terceiro que, segundo a Prensa Latina, sairá em 28 de julho do próprio porto.
O gesto nobre do povo e do governo mexicanos é a antítese da intromissão costumeira da OEA, sobre a qual o próprio López Obrador propôs, nos últimos dias, que fosse substituída por outra organização «ligada à nossa história, à nossa realidade e às nossas identidades; um corpo verdadeiramente autônomo, lacaio de ninguém».