Cuba denunciou a mentira que é o resultado do relatório anual divulgado pelo governo dos Estados Unidos, no qual expressa sua preocupação com o respeito aos direitos humanos no arquipélago.
O ministro das Relações Exteriores Bruno Rodríguez Parrilla escreveu em seu Twitter que a administração norte-americana «mente para justificar as medidas criminosas de bloqueio que violam os direitos humanos do povo cubano».
Também enfatizou que o projeto de justiça social e solidariedade internacional em Cuba é uma referência para a proteção e promoção destes direitos no mundo.
De que direitos humanos falam e escrevem os funcionários de sucessivos governos dos EUA, quando esse país é o maior violador de tais direitos, flagrantemente espezinhado com cada invasão militar ou bombardeio de nações que se lhe opõem, ou com a aplicação unilateral de sanções criminais contra povos que não se submetem a seus desígnios?
O último relatório do Departamento de Estado parece estar cheio de mentiras e manipulações quando se trata de «julgar» governos, atribuindo-lhes violações que são vistas, diariamente, nas ruas norte-americanas, quando afro-americanos são mortos ou a compra e uso indiscriminado de armas é permitida, sob um artigo constitucional com um longo histórico de letalidade e crime.
O documento em questão não se refere, naturalmente, à ocupação norte-americana do Afeganistão, nem à tortura na prisão ilegal da base naval de Guantánamo, nem à ocupação de parte da Síria, que está sendo roubada de seu petróleo e trigo.
Os EUA, para variar, acusaram a Rússia, Cuba, Nicarágua e China em seu relatório anual sobre direitos humanos, em todos os casos sob pretextos fabricados com mentiras grosseiras e manipulações da mídia.





