
A chegada de 1º de junho, Dia Internacional da Criança, além de nos oferecer a felicidade de ver nossos filhos felizes e saudáveis, ainda em meio a uma pandemia, e o fato de meu braço ter sido honrado hoje com uma nova dose da vacina de reforço, desta vez a Soberana Plus, nos lembra que os dias passam e a administração dos EUA continua na sombra do silêncio, com suas manobras duvidosas em vista da chamada Cúpula das Américas, a ser realizada na próxima semana em Los Angeles.
As demandas de muitos líderes e povos da região por uma Cúpula inclusiva devem ser respondidas pelo anfitrião deste evento, se a palavra «América» deve ser mencionada.
Vale a pena lembrar permanentemente a Washington que a América à qual os Estados Unidos aplicaram a Doutrina Monroe e impuseram misérias, invasões e guerras, não é a América de hoje, porque a América Latina são todos os povos da região e não aqueles que o presidente dos Estados Unidos seleciona à mercê de seus caprichos e interesses.
É hora de lembrar outra tentativa dos EUA de dividir nossos povos, quando na Primeira Cúpula das Américas, em Miami, em 1994, foi assinado o acordo multilateral sobre a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), um mecanismo que, com a cenoura da colaboração econômica como isca, tinha como fim restringir a soberania da região e tornar nossos países subservientes a seus desígnios.
Cuba não foi convidada para essa reunião, mas muito em breve vozes de denúncia foram levantadas por líderes comprometidos com nossos povos, incluindo Hugo Chávez, Néstor Kirchner e Luiz Inácio Lula da Silva.
Os ouvidos do continente ainda soam quando o então presidente venezuelano, Hugo Chávez, assumindo o sentimento bolivariano e martiano da região, denunciou a ALCA e pediu a criação de mecanismos de integração verdadeiramente populares.
Foi na 4ª Cúpula das Américas em 4 de novembro de 2005, realizada em Mar del Plata, Argentina, e na presença do então presidente dos EUA, George W. Bush, que o líder bolivariano condenou: «ALCA, ALCA, que se foda a ALCA».
Hoje, as vozes de Fidel, Chávez e outros líderes dessas lutas integracionistas estão presentes quando líderes dignos de países soberanos denunciam o fracasso da realização de uma Cúpula das Américas na qual nem todas as nações estão incluídas e a voz dos representantes dos povos não é ouvida.
Não pode haver reunião regional onde a exclusão seja o modus operandi daqueles que a organizam.