
As cortinas desse espaço belicista chamado Cúpula da OTAN se abriram na terça-feira, 11 de julho e devem se fechar na quarta-feira, 12 de julho, em Vilnius, capital da Lituânia, um espaço escolhido por sua proximidade com o território russo e pela guinada que deu em direção ao Ocidente, apegado ao que dizem os Estados Unidos.
O atual conclave parece mais um leilão para ver quem pode fornecer mais armas para a guerra na Ucrânia, ou uma competição para ver quem consegue chegar primeiro à linha de chegada: ser aceito na OTAN e servir, como a maioria dos governos da Europa, aos interesses dos EUA.
Portanto, não é de surpreender que, no primeiro dia da Cúpula, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, tenha admitido que a OTAN «vem fornecendo assistência militar à Ucrânia desde 2014 e que o bloco saúda o apoio militar que os aliados têm fornecido à Ucrânia».
Também afirmou que «não será discutida (a adesão à OTAN) até que a Ucrânia vença a guerra contra a Rússia. Então a Ucrânia se tornará um membro pleno da OTAN», de acordo com um relatório no site Sputnik.
O presidente ucraniano Volodymir Zelensky reagiu de forma desafiadora, acusando os membros da aliança de «falta de vontade». Em uma mensagem publicada em seu canal no Telegram, Zelenski disse que a Ucrânia «merece respeito».
Enquanto isso, o presidente francês Emmanuel Macron disse que «a França entregará mísseis de longo alcance à Ucrânia», apesar de garantias anteriores de que «a França não entregará armas que possam atingir o território russo».