
A nação boliviana viveu, na quarta-feira, 26 de junho, um novo episódio de golpe de Estado, abortado poucas horas depois pela mobilização popular a favor do presidente Luis Arce Catacora, na capital e em outras cidades do país.
Um chefe militar, que foi substituído esta semana, liderou o golpe, que envolveu outros oficiais militares e equipamentos militares.
Em nome de Cuba, um povo solidário com essas terras latino-americanas, o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, denunciou as tentativas de subverter a vontade do povo por meio de uma ação militar contra a Constituição do Estado Plurinacional da Bolívia, o que teria graves consequências.
Por meio de várias mensagens na rede social X, Díaz-Canel ofereceu seu apoio ao presidente boliviano. «Estamos indignados com o ataque à democracia e ao povo boliviano mostrado nas imagens da mídia internacional nesta tarde na Bolívia. Repudiamos a tentativa de golpe de Estado em curso e estendemos toda a solidariedade do governo e do povo cubano ao irmão Lucho», escreveu o chefe de Estado.
Assim que a tentativa foi frustrada, saudou a retirada das tropas golpistas da Plaza Murillo, em La Paz, ressaltando que «outro golpe militar na Bolívia seria uma nova afronta à América Latina».
Durante a turbulenta tarde de quarta-feira, 26, o presidente boliviano declarou que a democracia seria respeitada. O general Juan José Zúñiga, líder do golpe, foi preso junto com outros oficiais militares envolvidos no golpe, depois que a procuradoria geral da República iniciasse um processo criminal contra ele.
Após sua prisão, Zúñiga, que agora está sendo investigado pelos supostos crimes de terrorismo e levante armado, foi levado para uma unidade da Força Especial Anticrime (Felcc) em La Paz, informou o site Sputnik.

